Ser uma das referências técnicas de uma equipe como o Americano não é para qualquer jogador. Para o meia Walber, de 30 anos, esta será a responsabilidade em 2023, na Série A2 e na Copa Rio. É sobre o criativo jogador que estão as expectativas da torcida e da comissão técnica para um grande ano e, se possível, um acesso à elite do futebol carioca.
Vindo da Desportiva Ferroviária (ES), Walber chega com status de titular. E deverá ser, de fato, como foi com as camisas de São Gonçalo EC, Gonçalense, Maricá e Cabofriense, alguns clubes que também defendeu na carreira. Em entrevista à Rádio Campos Difusora, o jogador explica que ser considerado o ‘maestro’ da equipe é positivo e reconhece o peso de atuar por um clube como o Alvinegro.
— Fico feliz em ser comparado com um maestro. Isso faz parte da minha carreira e com o que venho apresentando nos últimos anos. Fico feliz em estar no Americano e ajudando essa rapaziada. O primeiro contato foi do Soriano, que eu enfrentei antes e que estava me acompanhando na Desportiva. Quando recebi o contato, aceitei porque o Americano é grande. Esperamos fazer um grande ano para levar o clube aonde tem que estar — afirmou, dizendo no entanto que é a entrega em campo que fará a verdadeira diferença em busca do acesso, já a partir do primeiro jogo:
— Camisa tem peso, mas o que vale é dentro de campo. Quem estiver melhor e mais compacto, leva a melhor. Temos pouco tempo de trabalho, estamos na quarta semana, o que a gente considera que é pouco para a competição. Mas acho que vamos chegar preparados, pelo trabalho que estamos fazendo. O Olaria é um time de camisa, que vem fazendo bons campeonatos, mas a gente espera colocar tudo em prática para sair logo com a primeira vitória.
O Americano estreia na Segundona no dia 13, contra o Olaria, em Campos.