Enfim, o Riostrense fará sua esperada estreia na Série C do Carioca. Após perder por WO na primeira rodada, por falta de jogadores inscritos, o clube vai ter a oportunidade de entrar em campo nesta quinta-feira (11), contra o São Cristóvão, em um dos jogos da segunda rodada da Quintona.
O diretor de futebol do clube, Matheus Barros, destaca que o grupo é jovem e que a intenção do clube é formar jogadores. Por isso, o fato da Quintona ser uma competição sub-23 vai ao encontro deste intuito. Para ele, o produto final do trabalho é que os jogadores revelados no Riostrense tenham chances em grandes clubes, no futuro.
— Pretendemos fazer um trabalho a médio e longo prazo, pois trabalhamos para empregar atletas em grandes clubes e fazer carteira de ativos. É muito importante para o nosso clube que o campeonato seja sub-23 porque o que queremos é revelar jogadores. Sendo assim, um campeonato com essa limitação de idade é ótimo — afirma Matheus, com exclusividade ao ACESSO CARIOCA.
Confira abaixo outros pontos da entrevista exclusiva com o dirigente:
Ter perdido por W.O. na estreia dá ainda mais ansiedade para a equipe para encarar o São Cristóvão, que já entrou em campo e saiu vitorioso?
— Na verdade, não. Não estamos ansiosos porque o nosso trabalho é bem profissional, sendo assim estamos preparados psicologicamente para o jogo. Mas sabemos que enfrentaremos uma grande equipe.
Num campeonato altamente deficitário e sem visibilidade, de onde vem a motivação?
— Vem do nosso trabalho. A nossa motivação é ajudar jovens a realizarem seus sonhos. E nós vamos com uma equipe bem jovem para este campeonato.
Mesmo com a cidade de Rio das Ostras há muito tempo sem ter um time disputando uma competição profissional, o Riostrense indicou um estádio na capital. Qual o motivo?
— Basicamente, por logística. Mas acreditamos que, para o próximo ano, teremos mais apoio de patrocinadores locais e da Prefeitura, que hoje já nos cede um espaço para fazermos os treinos das nossas categorias de base.