A Série C do Carioca teve a sua sétima rodada encerrada na última quinta-feira (8). Ao todo, apenas 635 pessoas compareceram aos estádios nos nove jogos, dando uma média de 70 torcedores por partida. Computando-se apenas os pagantes, foram 470 (média de 52 por jogo). É a primeira rodada sem um jogo sequer com pelo menos cem torcedores.
Vera Cruz 0x2 Paraty, no Atílio Marotti, contou com a presença de 67 torcedores, sendo 57 pagantes (18 ingressos vendidos de arquibancada, 39 de meia-entrada e apenas dez gratuidades, totalizando R$ 1.125,00 de renda, ficando o time petropolitano com um prejuízo de R$ 5.594,30. Já a virada do Juventus, por 2 a 1, sobre o Tigres do Brasil, no Ferreirão, registrou 90 presentes (60 pagantes), com 42 ingressos de arquibancada, 18 meias-entradas e 30 gratuidades, totalizando R$ 510,00 de renda. O clube juventino teve prejuízo de R$ 8.034,00.
Na derrota do CAAC Brasil, por 2 a 0, para o São José, no Joaquim Flores, 62 torcedores estiveram presentes, sendo 55 pagantes (25 arquibancadas e 30 meias-entradas) e somente sete gratuidades, para uma renda de R$ 400. O prejuízo foi de R$ 4.474,30 para o anfitrião que, segundo a súmula, não pagou as despesas e está sujeito à punição por parte da FFERJ.
No empate por 1 a 1 entre Zinzane e Campos, houve 57 pessoas presentes (51 pagantes) em Moça Bonita, sendo 43 ingressos de arquibancada, oito de meia-entrada e apenas seis gratuidades, com R$ 470,00 de renda e prejuízo de R$ 4.502,05 para o clube caçula. Já no Marrentão, onde o Unisouza venceu o mandante Barcelona por 4 a 0, houve 67 presentes (37 pagantes), sendo 18 ingressos de arquibancada, 19 meias-entradas e todas as 30 gratuidades utilizadas. A renda foi de R$ 275,00, com o Barça amargando um prejuízo de R$ 5.013,80. Na súmula, o árbitro disse que as despesas não foram pagas. No entanto, o delegado afirma que a arbitragem recebeu, antes da partida.
Maior público da rodada foi de apenas 91 presentes
A vitória por 3 a 1 do União Central sobre o EC Resende, no Joaquim Flores, foi acompanhada por 91 torcedores presentes (74 pagantes), sendo 50 ingressos de arquibancada, mais 24 de meia-entrada e 17 gratuidades, totalizando R$ 620,00 de renda e prejuízo de R$ 4.269,65 para o União. Segundo a súmula, o clube não pagou as despesas.
Já a goleada do Mesquita, por 4 a 0 sobre o Riostrense, no Leônidas da Silva, teve só 29 pagantes (43 presentes), sendo dez ingressos vendidos de arquibancada, mais 19 de meia-entrada e 14 gratuidades, totalizando míseros R$ 195,00 de renda. O Riostrense levou prejuízo de R$ 4.666,20. No mesmo local, o Profute bateu o São Cristóvão por 1 a 0, mas diante de apenas 75 presentes (50 pagantes): 32 arquibancadas, 18 meias e e 25 gratuidades, com R$ 410,00 de renda. A despesa do Profute foi de R$ 4.466,75.
Por fim, Atlético Carioca 1×1 Brasileirinho, mais um jogo no Leônidas da Silva, foi visto por 83 torcedores, 57 deles pagantes, com 27 ingressos de arquibancada e 30 meias-entradas, além de 26 gratuidades. A renda foi de R$ 420,00 e o prejuízo foi de R$ 4.458,45 para o Atlético.
Até o momento, em 56 partidas da Quintona, foram 3.482 torcedores presentes (62 por jogo, em média), com 2.527 pagando ingresso (45 de média). O maior público segue em Zinzane 2×0 Tigres, na primeira rodada, com 312 torcedores em Moça Bonita. Já o maior público pagante (270) foi registrado em Campos 1×1 Duque Caxiense (quarta rodada), em Cardoso Moreira. Por outro lado, São José 1×4 Atlético Carioca, no Marrentão, pela sexta rodada, registrou apenas 19 presentes (15 pagantes), o menor público nas duas configurações.