Com seis pontos na tabela de classificação da Segundona, o America encara o Artsul neste sábado (17) com prováveis mudanças. O técnico Alfredo Sampaio testou duas alternativas para a equipe que joga no Estádio Nivaldo Pereira, às 15h, e analisa se vai a campo com um time mais equilibrado ou com uma postura mais ofensiva já a partir do início.
Entre as possibilidades estudadas por Alfredo, está a entrada de mais um homem de contenção no meio-campo. O garoto João Victor, que só jogou uma vez nesta Segundona, treinou bem durante a semana e pode entrar no lugar de Marquinho. Calebe, outro volante, disputa a posição. Na zaga, Rodrigo Sabiá iria para o lugar de Mário Pierre, que começou jogando contra o Americano.
Mas a principal dúvida está no setor ofensivo. O técnico analisa a possibilidade de colocar Andrey desde o começo, no lugar de Yury. O jogador já entrou na segunda etapa, no último fim de semana, mas o ponta pode não deixar o time. Isto porque Alfredo Sampaio testou Carrera como centroavante, em vez de Kennedy Balotelli, que iria para o banco neste formação, com Andrey e Yury complementando o ataque.
— Temos duas opções. Tivemos um jogo muito bom em Petrópolis, a estratégia traçada funcionou. E podemos jogar mais avançados para neutralizar logo a equipe deles (Artsul). Conversei com os jogadores e treinei os dois modelos ao longo da semana. O time deles é articulado, tem jogadores que mexem no meio-campo e teremos que encurtar os espaços. Mas, se a gente encurtar o campo, eles têm também atletas de velocidade, que conduzem a bola, e que eu conheço. Temos que ter uma estratégia segura e confortável para render. E eu só vou definir isso na hora — diz Alfredo.
O treinador ainda destacou que está plenamente confiante na reação americana na Série A2. Embora o time já some três derrotas em cinco jogos, não está longe da zona de classificação às semifinais e pode entrar no G-4 caso derrote o Artsul. Alfredo destacou que procurou levantar o moral do grupo após o mau resultado contra o Americano e que vê o America como um time tão bom quanto seus adversários:
— Em nenhum momento da minha carreira, tive essa sequência de três derrotas, nem imaginei que o America passaria por isso. Porque não vejo nenhum time melhor que o nosso; talvez, igual. E isso me incomoda. Viemos classificar o America à primeira divisão. Nesta semana, procuramos trazer paz ao ambiente porque todo mundo fica agitado com uma derrota em casa. Eu tinha que mostrar que fizemos bons jogos e que não tem por que colocar dúvida no potencial do time. O Artsul vem motivado, só perdeu um jogo, mas isso não me assusta. O que me preocupa sempre é mantermos equilíbrio para rendermos bem. Esse jogo vai ser de erros: quem errar mais, perde.