Com a vitória na nona rodada, o Sampaio Corrêa assumiu a liderança do Campeonato Carioca da Série A2, com 17 pontos ganhos, frutos de um aproveitamento espetacular como mandante: cinco triunfos em cinco partidas. Aliás, o Galinho da Serra ainda não ganhou fora de seus domínios: são dois empates e duas derrotas.
No entanto, se engana quem pensa que os 100% de aproveitamento do Sampaio no Estádio Lourival Gomes de Almeida se dá pela pressão imposta por sua torcida ou pelo fato de o local ter se tornado um caldeirão para os adversários.
Nos cinco jogos realizados como anfitrião, o Galinho da Serra levou um total de apenas 738 torcedores ao estádio, média de míseros 148 por partida. Computando-se apenas o público pagante, foram somente 592, média irrisória de 118.
Se for levado em consideração o jogo contra o Araruama, na primeira rodada, que aconteceu no local, porém com o Sampaio Corrêa como visitante, os números melhorariam um pouco. Passariam para 159 e 121, respectivamente, de média. Ainda falta uma partida em Saquarema: contra o America, na última (11ª) rodada.
Contra a Cabofriense, o Galinho da Serra levou 97 torcedores (73 pagantes). Contra o Friburguense compareceram 104 (76 pagantes). Contra o Artsul, seu melhor registro: 233, sendo 183 pagantes. Contra o Olaria, 177 pessoas presentes (147 pagantes). E no último sábado (8), 127 foram ao estádio (113 pagantes).
Obviamente todos os cinco jogos deram prejuízo ao Sampaio, mesmo com o ingresso custando R$ 10,00. Já são mais de 30 mil reais de despesa como local. Contra a Cabofriense, R$ 7.379,30 (apenas 555 reais de renda). Contra o Friburguense, R$ 7.361,35 (somente 575 reais de renda). Contra o Artsul, sua melhor renda: R$ 1.375,00, porém um déficit de R$ 6.620,70. Contra o Olaria, R$ 6.764,30 (renda de R$ 1.145,00). E no último sábado (8), R$ 7.027,55 (módicos 860 reais de renda).