A Terceirona, que começa no próximo dia 9 de setembro, terá mecanismos para tentar coibir a manipulação de resultados na competição. Após as várias suspeitas de fraude na Série C do Carioca, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) decidiu fazer exigências aos clubes para minimizar o risco de novos episódios neste campeonato.
Entre as novas regras, está a obrigação do clube que terceirizar a gestão de seu futebol a apresentação de garantias financeiras de que conseguirá arcar com todas as despesas dos jogos, além do pagamento das taxas necessárias e da apresentação dos contratos de cessão da gestão. A medida visa afastar grupos que passam a representar clubes legalmente, mas que têm suspeitas de envolvimento com grupos de apostadores pela Internet.
Além disso, qualquer jogador registrado que esteja envolvido em inquérito ou processo envolvendo manipulações de resultado não terá condição de jogo: ele só poderá atuar após o fim do trânsito em julgado por parte da Justiça Desportiva. O clube condenado por manipulação será multado em R$ 500 mil: caso não pague a dívida em até 30 dias, será suspenso de todas as competições organizadas pela FERJ.
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