Após a derrota para o Operário (MT), no último domingo (30), a Portuguesa não poupou críticas à arbitragem do jogo, válido pela ida da segunda fase da Série D do Brasileirão. O clube emitiu uma nota oficial protestando contra as decisões da equipe de árbitros, liderada pelo cearense Luiz César de Oliveira Magalhães. Entre as críticas, estão a alegação de que o time mato-grossense marcou o único gol do jogo de forma irregular.
A Portuguesa reclama ainda que o árbitro errou ao expulsar o atacante Lucas Santos, que estava no banco de reservas. Luiz César alegou, na súmula, que o jogador da Lusa o chamou de ‘covarde’, fato este negado pelo clube e pelos companheiros. Lucas fica suspenso do jogo de volta, ponto que faz a equipe insulana se considerar prejudicada.
No jogo de volta, a Portuguesa terá que vencer por pelo menos dois gols de diferença, no Luso-Brasileiro, para se classificar às oitavas de final da Série D. Vitória por um gol leva o jogo para os pênaltis. A partida acontece no próximo sábado, às 16h.
Leia abaixo a íntegra da nota oficial da Portuguesa:
“Viemos por meio desta nota oficial mostrar nosso descontentamento quanto a atuação do quarteto de arbitragem da última partida da Portuguesa, diante do Operário-VG, no domingo (30), válido pelo jogo de ida da Segunda Fase do Brasileirão Série D.
A arbitragem validou um gol ilegítimo quando o jogador adversário após cruzamento vindo da esquerda arrastou, dentro da área, a bola com a mão, se beneficiando desta artimanha para dominar a bola e fazer o único gol da partida. Mal posicionado e sem ajuda do auxiliar, o árbitro validou o gol erroneamente.
Além disso, aos 10 minutos do segundo tempo, o árbitro da partida expulsou no banco de reservas de maneira direta o atleta da Portuguesa, Lucas Santos, destaque do time ao longo de toda a fase de grupos, alegando que o mesmo havia o chamado de covarde, fato que não ocorreu. Mesmo a direção do clube e todo o banco de reservas alegando que ele havia confundido o atleta, já que o mesmo havia sido substituído por estar com mau estar por conta do forte calor de Mato Grosso, ele prosseguiu com o erro de identificação na hora de sinalizar a expulsão, prejudicando ainda mais a Portuguesa no jogo da volta.
Por fim, vale salientar a inércia do árbitro da partida perante o antijogo praticado pelo time da casa desde o primeiro minuto após ter aberto o placar da partida de maneira irregular.
A Associação Atlética Portuguesa valoriza esta competição desde 2016 quando disputou pela primeira vez e exige que a arbitragem respeite a instituição em todos jogos e, além disso, apite o jogo de maneira íntegra, sem que interfira no placar da partida.
Não é um jogo “às escuras”, sem transmissão, que fará com que este erro passe despercebido e, consequentemente, a Portuguesa seja prejudicada. Pedimos, portanto, a Comissão de Arbitragem da CBF, uma arbitragem justa, do nível da importância da partida do próximo sábado (05/08), mesma importância essa dada pela instituição a competição nos últimos anos”