Mesmo aos 40 anos de idade, o meia Léo Pimenta não vem deixando por menos nesta Segundona. O jogador vem atuando como titular nas partidas decisivas do Azulão na Série A2 e, no último meio de semana, fez nada menos que o gol que garantiu a classificação da equipe para a grande final, na vitória sobre o Petrópolis.
De fato, Léo não demonstra sinais de cansaço e nem de problemas físicos: pelo contrário, está mais empolgado e animado do que nunca e provou também, mais uma vez, a sua capacidade de ser decisivo. Ele comemora a oportunidade de levar o Olaria mais uma vez à final, já que também estava no elenco em 2022, quando o time ficou com o vice.
— É muito satisfatório quando você consegue alcançar algo que já persegue há muito tempo. Especialmente por tudo que aconteceu desde o começo da competição. Chegar à final era um compromisso interno, um pacto que tínhamos traçado. Contribuir nessa tentativa de mudar o final dessa história é uma grande satisfação. Na verdade, o simples fato de estar no Olaria, nesse grupo, é algo maravilhoso — afirma.
Mesmo ficando no banco nos primeiros jogos, Léo Pimenta mostrou que a idade não é um obstáculo e ganhou a vaga de titular a partir da metade da Taça Santos Dumont. E foi para não perder mais. Mas se engana quem pensa que ele é apenas um líder dentro de campo: fora dele, é o camisa 8 que comanda as resenhas e também o tradicional pagode, antes e depois de todos os jogos. Um astral elevado, que acaba se espalhando por todo o grupo, algo que o meia considera fundamental neste momento do campeonato.
— A maior gratidão que posso ter por contribuir dessa maneira, nessa altura da minha vida, é dar 100% da minha disposição, minha alegria, meu alto astral, dentro e fora de campo. Eu tenho a obrigação de fazer com que o meu local de trabalho seja melhor, com que os bairros de Olaria e da Penha sejam melhores, falando com as pessoas, entregando minha alegria, melhorando meu ambiente de trabalho. E quando você consegue traduzir isso em números e em fatos é muito prazeroso — afirma, projetando as finais contra o Sampaio Corrêa, a partir deste sábado:
— Agora, o foco total é na final, em fazer uma história diferente da que foi no ano passado. E, se Deus quiser, depois de dez anos, fazer nosso Olaria voltar para a primeira divisão, para que não saia nunca mais. Não é coisa de montar um time só para um ano. É claro que queremos subir e sermos campeões, mas o projeto é muito maior e ser parte dele é bastante emocionante.
O primeiro jogo da final acontece neste sábado (12), às 14h45, na Rua Bariri.