O Volta Redonda mira o acesso para a Série B do Brasileiro não só para quebrar um tabu de 25 anos, mas também para melhorar sua condição financeira. O planejamento da diretoria é contar com um orçamento mais gordo para 2024, já que a situação atual não é considerada fácil para o clube do Sul Fluminense, apesar da boa campanha na competição nacional.
Em entrevista ao jornal ‘Diário do Vale’, o presidente do Voltaço, Flávio Horta, admitiu as dificuldades financeiras para realizar um bom trabalho. Apesar da subvenção dada pela CBF nas despesas mais importantes, como viagens e alimentação, o dirigente espera conquistar a subida de divisão para ganhar um respiro no ponto de vista financeiro, a partir da próxima temporada:
— Para se ter uma ideia, o clube só recebe alimentação, passagem aérea e hospedagem para participar dessa Série C. E, às vezes, a logística nos obriga a ter gastos extras. Enquanto isso, o clube da Série B que recebeu menos durante essa temporada ganhou R$ 11 milhões. Então, subir será significativamente uma nova forma de fazermos futebol. Hoje, estamos vendendo o almoço para comprar a janta, com muitas dificuldades. Será diferente jogando uma Série B, partindo de um orçamento de como esse.
Para subir, o Volta Redonda precisa ficar entre os dois primeiros de seu grupo na segunda fase da Série C. Atualmente, o Esquadrão de Aço é o líder da chave, ao lado do Paysandu (PA), com quatro pontos. O Voltaço já está em Manaus, onde chegou na madrugada desta quinta-feira (14), para o jogo diante do Amazonas, sábado, às 18h, na Arena da Amazônia.