O Volta Redonda segue jogando duro contra Wilton Pereira Sampaio, árbitro da partida contra o Paysandu, que culminou com a eliminação da equipe da Série C do Campeonato Brasileiro. Após o jogo do último sábado (7), o clube repudiou a atuação do juiz, que expulsou o meia Robinho, do Paysandu quando ele saía de campo para uma substituição, mas manteve o Papão com 11 jogadores até o fim.
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Nesta sexta-feira (13), o Voltaço fez uma publicação em suas redes fazendo pesadas críticas a atuação do árbitro. De acordo com a nota postada, com o vídeo do lance polêmico, Wilton Pereira Sampaio mentiu na súmula. Afinal, ele alegou que a expulsão de Robinho aconteceu um minuto após sua saída de campo. Assim, o Paysandu não teria que perder um jogador em campo.
Mas, de fato, a imagem comprova que a expulsão de Robinho foi por cera para deixar o campo. O clube, além de acusar Wilton mentir na súmula, ainda considerou o erro ‘constrangedor’ e chamou de ‘besteira’ o equívoco por parte do árbitro. No começo desta semana, o Volta Redonda confirmou que tentará impugnar o jogo, devido ao erro. A vitória por 1 a 0 foi insuficiente para conquistar o acesso à Série B.
Leia a nota oficial do Volta Redonda:
“A CBF publicou, na tarde da última quinta-feira, dia 12, um vídeo com as conversas e as imagens do VAR sobre a expulsão do atleta Robinho, do Paysandu. Além de deixarem bem claro ter havido um erro de direito, contrariam, constrangedoramente, as informações inseridas na súmula da partida.
Se existia alguma dúvida sobre a conduta que gerou a expulsão do atleta Robinho ter sido praticada dentro ou fora de campo, as imagens deixam claro que o motivo da expulsão foi única e exclusivamente retardar excessivamente sua saída de campo, portanto, passíveis de punição com o atleta ainda em campo.
Ciente da besteira, numa manobra leviana, o árbitro tenta justificar a expulsão incluindo na súmula a expressão “causando tumulto com atletas adversários após sua substituição”, o que é claramente desmentido pelas imagens, buscando apenas um subterfúgio para justificar seu erro.
Entre a saída do atleta e a aplicação do cartão vermelho, foram menos de 3 segundos sem qualquer tumulto que justificasse a aplicação de cartão, sendo evidente que o mesmo foi aplicado pelas atitudes antidesportivas praticadas pelo atleta ainda em campo e que não teriam como ser justificadas na súmula após a equivocada decisão de permitir ao Paysandu continuar com 11 atletas em campo.
O Volta Redonda, amparado inclusive por todos os especialistas do assunto, seja de arbitragem ou de justica desportiva, peticionou pela impugnação da partida e confia no êxito por medida de inteira justiça por um claro erro de direito.
Por fim, o clube irá acionar também a CBF para obter informações sobre a diferença das imagens e o narrado na súmula”.
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