Lusa ganha sua terceira Copa Rio; relembre os outros títulos

Neste sábado (14), a Portuguesa conquistou seu terceiro título da Copa Rio, ao derrotar Olaria pelo placar de 3 a 0. Mas a conquista passou longe de ser a primeira da Lusa nesta competição: o time conquistou o troféu também nos anos de 2000 e 2016. Embora tenha batido na trave muitas vezes nas últimas temporadas, o tri finalmente veio, no ano que se encerra para os rubro-verdes.

O primeiro título, conquistado em 2000, marcou também a última edição da Copa Rio em que um time grande esteve presente: foi o Botafogo. Aliás, o Glorioso caiu no grupo da Lusa na competição, mas o time da Ilha se manteve invicto. A Zebra terminou em primeiro lugar, com três vitórias e três empates. Nas quartas de final, derrotou o Anchieta em um jogo difícil, pelo placar de 1 a 0.

Então, nas semifinais veio o reencontro com o Botafogo. O jogo foi complicado e terminou empatado em 1 a 1, mas as emoções maiores ficariam para os pênaltis. Neles, a Lusa saiu ganhadora pelo placar de 9 a 8, garantindo-se assim em sua primeira final de Copa Rio. Esta aconteceu no dia 9 de novembro, diante do surpreendente Casimiro de Abreu. Na decisão, a Portuguesa ganhou por 4 a 1 e sagrou-se campeã. O atacante Claudinho, com oito gols, foi o artilheiro da competição.

Já em 2016, a Lusa disputava sua segunda final consecutiva de Copa Rio. No ano anterior, perdera para o Resende, mas teria o Friburguense pela frente desta vez. A campanha foi boa, com apenas uma derrota na primeira fase,.em oito partidas. Nas semifinais, a Portuguesa passou pelo Itaboraí, depois de vencer o jogo de ida por 4 a 0 e perder o de volta por 3 a 0.

No primeiro jogo da final, a Lusa foi a Nova Friburgo e perdeu por 3 a 2. No primeiro tempo da partida de volta, já perdia por 2 a 0, mas conseguiu uma incrível reação e virou para 4 a 2. Entretanto, as emoções não ficaram por aí e, nos acréscimos da segunda etapa, o Friburguense diminuiu para 4 a 3, com gol do goleiro Luiz Felipe. Dessa forma, a soma dos resultados terminou empatada e o jogo foi para os pênaltis.

Nas cobranças, o Frizão saiu vencedor por 4 a 3, mas não pôde dar a volta olímpica e nem ficar com a taça. Isto porque, semanas antes, a Portuguesa entrou com uma ação no Tribunal de Justiça Desportiva contra o Tricolor da Serra, pela escalação irregular do zagueiro Diego Guerra em uma fase anterior da competição. Como havia pouco calendário dali até o fim do ano, a Federação decidiu não suspender o campeonato apenas não homologar o resultado de Campo até que o TJD tomasse sua decisão de fato os magistrados deram ganho de causa para a Portuguesa que só foi levantar a taça dois meses depois da decisão que perdeu em campo.

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