Em meio à disputa do Campeonato Carioca da Série B2, o Barra Mansa passa por uma polêmica interna. O clube recebeu uma proposta para tornar-se uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), mas que não teria sido feita diretamente ao presidente Genivaldo da Silva. Assim, o mandatário se mostrou contrário à oferta, alegadamente no valor de R$ 1 milhão. A informação foi dada primeiramente pela Rádio 89 FM, de Barra Mansa.
Ainda de acordo com a apuração da rádio, a oferta foi feita por um grupo de empresários a gestores e pessoas ligadas à diretoria. Mas o dinheiro não iria diretamente para as contas do clube: sem a anuência do presidente em um primeiro momento, o caso levantou polêmicas internamente. Mesmo assim, a possibilidade de negociação da SAF acabou indo a votação entre conselheiros e dirigentes do Barra Mansa.
Em reunião que aconteceu na primeira semana de outubro, houve empate em dois votos a dois, entre veto e anuência à oferta. Coube ao presidente Genivaldo da Silva dar o voto de minerva e ele, assim, disse o ‘não’ definitivo. O motivo foi a incerteza em relação ao futuro do clube e sobre sua permanência na própria cidade. Fundado em 1908, o Barra Mansa nunca saiu de sua região e a entrada de uma SAF externa poderia colocar a identidade azulina em xeque.
Clube emite nota; leia abaixo
“Chegou a conhecimento público uma situação polêmica que abalou os bastidores do Barra Mansa FC recentemente. Pessoas que tinham vínculos com o clube demonstraram interesse em negociar a equipe em troca de benefícios financeiros. Alguém assumiria o futebol do Leão. No entanto, o presidente do Barra Mansa prontamente interrompeu o polêmico plano.
O que se tem notícia é que a tentativa de negociação beneficiaria pessoas e não o clube e credores. O Barra Mansa é uma instituição com raízes profundas na comunidade e seus torcedores estão ligados emocionalmente à equipe. Portanto, a ideia de vender o futebol do clube em busca de ganhos pessoais foi vista como uma traição aos valores e à história da agremiação.
O presidente do Barra Mansa FC declarou, com sua atitude, liderança e integridade ao recusar a oferta e defender os interesses do clube e de sua comunidade de torcedores. Sua decisão protegeu a identidade e a continuidade do clube, garantindo que ele continue a ser um pilar do esporte local.
Os valores da negociação era (sic) algo em torno de R$ 1 milhão. que seriam divididos por três pessoas. Embora o incidente tenha causado controvérsia, ele também destaca a importância de líderes comprometidos com a preservação dos valores esportivos e a integridade das instituições esportivas. O Barra Mansa segue meio abalado em sua trajetória, mas com a confiança de seus torcedores e a certeza de que seu presidente está disposto a fazer o que for necessário para proteger o legado e o futuro do clube”.
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Waltinho da UPA foi o articulador da tentativa de golpe. Ainda bem que o presidente não é corrupto como ele