Conforme o ACESSO CARIOCA antecipou, na última quarta-feira (8), o Audax está se mudando para Saquarema. O clube, que já vai para sua terceira mudança de cidade em pouco mais de cinco anos, não conseguiu se manter em Angra dos Reis e optou por trocar sua base novamente. Mas não foi apenas pela falta de estrutura na Costa Verde que o clube optou pela mudança. A boa relação entre dirigentes do Audax e do Boavista foi determinante neste sentido.
Os laços estreitos entre as diretorias fizeram a diferença para resolver uma série de pendências burocráticas. Enquanto o Audax encontrava dificuldades estruturais em Angra, a situação do Estádio Elcyr Rezende de Mendonça é diferente. Com um campo de treino disponível e um estádio acostumado a receber competições nacionais, os contatos se intensificaram nas últimas semanas.
Ademais, a diretoria do Verdão ofereceu seu estádio sem a cobrança de aluguel. Com uma economia importante e menos burocracia para a liberação de laudos técnicos, o Audax topou a ida para Saquarema. Ao contrário do que ocorreu em Angra dos Reis e Miguel Pereira, a nova mudança de cidade não tem relação com o poder público. Aliás, a própria diretoria vê este envolvimento político direto como um empecilho a não ser repetido.
Em Angra, o Audax não teve atendidos os pedidos para reformar e ampliar o Estádio Jair Toscano de Brito, atualmente liberado para apenas 1.500 pessoas. O clube também solicitou a construção de um campo de treino, mas a obra orçada em cerca de R$ 1 milhão assustou a Prefeitura local, que recusou. Dessa forma, o clube buscou outros rumos e parece ter encontrado, na Região dos Lagos, seu lugar ideal.
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