O caso de suposta manipulação de resultados da Série C do Carioca, exposto em julho pelo ACESSO CARIOCA, terá mais um capítulo nesta quinta-feira (16). Embora multados e suspensos em julgamento realizado em setembro, o São José e seus dirigentes voltarão ao banco dos réus no Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ). Eles foram apontados por alguns jogadores como os responsáveis por um esquema em que perderiam jogos de propósito, em troca de dinheiro.
Num primeiro julgamento, em setembro, o São José recebeu a punição por infringir dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): o 240 (aliciar atleta autônomo ou pertencente a qualquer entidade desportiva) e o 243-A (atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente). A pena, somada, foi de R$ 100 mil de multa, além de suspensão de um ano.
No caso de um de seus dirigentes, o gancho foi maior. O então gestor William Rogatto, apontado por alguns jogadores como o responsável pelo esquema, levou suspensão de 900 dias e multa de R$ 200 mil. Além dos mesmos dois artigos 240 e 243-A, o TJD puniu o dirigente também no 242 (dar ou prometer vantagem indevida a membro de entidade desportiva, dirigente, técnico, atleta ou qualquer pessoa natural para influenciar o resultado de partida) e 243 (atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende).
Por outro lado, o presidente Adilson Faria pegou 180 dias e recebeu multa de R$ 10 mil. Agora, entretanto, a Procuradoria do mesmo Tribunal entrou com recurso para que haja um novo julgamento. Assim, como os artigos preveem pena que vai até o banimento do futebol, esta pode ser uma reviravolta a se observar netra quinta-feira.
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