A chegada de Hernane à Portuguesa para o ano do centenário marcou uma constante na história do clube: apostar em artilheiros veteranos para suas equipes. Uma estratégia que, de fato, vem de décadas atrás e ajuda a firmar a Lusa como casa de nomes experientes no setor de ataque. Aos 37 anos, o Brocador de junta a uma lista de grandes goleadores que encontraram, na Ilha, uma boa casa no fim de suas carreiras.
Um dos casos mais clássicos é o de Vavá, ídolo do Vasco da Gama e da Seleção Brasileira nas décadas de 1950 e 1960. Bicampeão mundial pelo Brasil, ele jogou pela Portuguesa em 1969, no que acabou sendo o clube onde pendurou as chuteiras. Mesmo assim, teve um desempenho satisfatório no Campeonato Carioca daquele ano. Até seu filho, Duda, passou pela Lusa posteriormente, em 1991.
Mais recentemente, foi a vez de Adriano Batalhador, que também encerrou a carreira na Lusa. Mas não sem antes marcar muitos gols: foram 14 em 2020, depois de já ter passado com muito sucesso pelo Nova Iguaçu. Em 2023, Marcelo Toscano foi o ‘vovô’ da vez, com 15 tentos anotados, mesmo aos 38 anos. De quebra, o camisa 10 ainda faturou o título da Copa Rio pelo clube.
É nesse rol de artilheiros que Hernane entra a partir de agora, mas a torcida espera que este não seja o último ato da carreira do Brocador. Em boa forma, o centroavante assinou contrato de um ano para tentar repetir os feitos de seus antecessores. Se conseguir, a Portuguesa poderá ter ainda mais motivos para comemorar no fim de 2024.
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