Com dois gols em dois jogos, Carlinhos, do Nova Iguaçu, é um dos artilheiros do Campeonato Carioca neste começo de competição. Ele divide o posto com Lelê, do Fluminense, e Jeffinho, do Botafogo, o que faz dele o único entre os clubes de menor investimento a estar no topo da lista. O jogador de 26 anos e 1,95m de altura vive, no Orgulho da Baixada, um momento importante na carreira e que ele espera manter.
Em entrevista exclusiva ao ACESSO CARIOCA, Carlinhos comemora sua boa fase pelo Nova Iguaçu e projeta o restante da competição. Ele considera que o bom ambiente no clube foi fundamental em seu retorno ao Rio. Anteriormente, ele já disputou dois Cariocas com o Audax, mas sem o mesmo brilho e nem a mesma quantidade de gols.
— Agradeço a Deus pelo que faz na minha vida e aos meus companheiros, que me ajudam a deslanchar em campo e trazendo resultados e vitórias. Estou bem tranquilo, pensando jogo a jogo, feliz por vestir a camisa do Nova Iguaçu. O dia a dia com eles é maravilhoso, de muitas risadas e um clima bem leve. Então, temos tudo para fazer um ótimo campeonato e pensar em classificação — diz o atacante revelado no Corinthians (SP) e que chegou ao clube vindo do Camboriú (SC):
— Fui feliz no Corinthians, fiz muitos gols e conquistei muitos títulos, mas meu ápice foi mesmo na Copinha de 2017, que levou meu nome para o mundo. Joguei o Carioca pelo Audax, não tive muitas oportunidades, mas o professor Júnior Lopes me chamou para o Camboriú. Graças a Deus, fiz um bom campeonato, marquei gols e ajudei o time. Aqui, só estou dando continuidade ao que fiz lá. Estou feliz pela minha trajetória, por ter começado bem no Nova Iguaçu. Agradeço aos meus companheiros, que me dão o privilégio de jogar com eles.
Frieza na frente do gol dá resultados
E, de fato, Carlinhos vem fazendo jus à camisa 9 que veste no Orgulho da Baixada. O jogador, além dos dois gols marcados, mostrou muita categoria em ambos. Aliás, as jogadas foram muito parecidas: passes em profundidade que deixaram o grandalhão mano a mano com o goleiro, que só viu a bola passar mansamente por cima, após um leve toque. Repertório que o jogador nascido em Jaú, no interior paulista, diz ser necessário para conseguir chegar às redes:
— Procuro ser o mais frio que posso na frente do gol, porque eu é que estou com a bola. E quem está com a bola é que tem o domínio do jogo, quem tem que se preocupar é o goleiro e não eu. Tento escolher o melhor lugar onde bater e esperar o movimento dele.
Sem dúvida, Carlinhos é a grande esperança iguaçuana de gols para o jogo desta quarta-feira (24), contra o Bangu. Será a primeira vez que o Nova entrará em campo, neste Carioca, na casa do adversário. Moça Bonita teve seu gramado bastante criticado pela Portuguesa, após a derrota para o Fluminense por 2 a 1. E, com a chuva que cai no Rio de Janeiro, a tendência é que esteja muito pesado. Mas o centroavante laranja diz que esta não é a questão mais importante e que a equipe precisará superar os percalços para vencer novamente.
— A gente soube que o gramado não está muito legal, mas não dá para se preocupar muito com isso. Precisamos tentar vencer o Bangu e fazer nosso resultado. É lógico que isso é um fator que atrapalha um pouco, mas temos que pensar em nosso time e fazer o resultado em Moça Bonita. Vamos enfrentar uma grande equipe e temos que ir mais concentrados ainda para conseguir esse resultado — concluiu.
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