A demissão de João Carlos Ângelo, decidida pela diretoria da Portuguesa, no último sábado (24), pegou o próprio técnico de surpresa. Ele não resistiu à derrota em casa para o Nova Iguaçu, por 2 a 1, que acabou com as chances matemáticas de classificação para as semifinais. Entretanto, os números de João na equipe foram positivos, com mais vitórias que derrotas, além de um saldo com a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil. Por isso, o técnico não esperava sair tão cedo.
— No fim do jogo com o Nova Iguaçu, recebi a mensagem de que o presidente (Marcelo Barros) avisou que não continuaríamos. Logicamente, recebemos com surpresa, por tudo que fizemos na competição. Até porque só sofremos duas derrotas. Todo o grupo de trabalho sabia dos nossos problemas, especialmente de lesão. Mas, dentro da normalidade, nos classificamos na Copa do Brasil e para a Taça Rio, além de brigar por uma vaga no G-4 desde o começo do campeonato. Nossa campanha foi equilibrada e tudo dizia que o trabalho era bom — disse o técnico, à Rádio Roquette-Pinto.
João Carlos Ângelo ainda lembrou os problemas que teve em relação a lesões no Carioca. De fato, ele perdeu nomes como Hernane, Joazi, Patrick e Wandinho, entre outros, tendo poucas peças para reposição a tempo. Mesmo assim, diz não guardar ressentimentos pela decisão da cúpula lusitana, após sua sexta passagem pelo clube:
— Durante o campeonato, precisei improvisar o Wellington Cézar (volante) como zagueiro. Porque eu só tinha dois zagueiros no elenco, que eram os que vinham jogando (Rodolfo Filemon e Diego Guerra). Então, fiquei meio surpreso com a decisão. Mas a direção tem todo o direito de tomar as decisões. Só tenho a agradecer a oportunidade que nos deram.
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