Jogadores-presidentes: na Segundona do Rio, um cenário comum

O anúncio de que Romário, presidente do America, se inscreveu para disputar a Segundona do Carioca, nesta terça-feira (16), pode ter pego muita gente de surpresa. Mas, na competição, a prática de haver um jogador que também é o mandatário do clube é bastante comum e até histórica. Assim, o Baixinho não será o primeiro, caso entre em campo, a obter esta marca importante.

Anteriormente, o Sampaio Corrêa teve como seu principal jogador o presidente Rômulo Carvalho. Atacante que já tinha passado por outros clubes nos anos 2000, ele foi um dos fundadores do Galinho da Serra, que estreou na segunda divisão em 2010. Aliás, na competição e em toda a História, Rômulo é o maior artilheiro do clube, com mais de 80 gols marcados. Atualmente, ele segue com contrato no clube, que hoje é da primeira divisão, mas fez seu último jogo em 2021, aos 40 anos.

No Barra da Tijuca, foi o presidente Adilson Coutinho, o Adilsinho, que foi nome comum nas escalações do time durante a década de 2010. Ele fundou o clube, ainda sob o nome de Yasmin, estreando em 2011. Ficou, como jogador, até seis anos depois, quando fez sua última partida, aos 47 anos. Desde então, figura apenas como o chefe do Tricolor da Zonas Oeste.

Agora, Romário pode bater todos os recordes do futebol carioca: além de ser o jogador-presidente mais velho de todos, ele poderá ainda tornar-se o atleta de idade mais avançada a disputar o jogo de campeonato no Rio de Janeiro. Se balançar a rede em algum momento, também quebrará o recorde de goleador mais velho da história no estado.

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