Romário já provou, mais de uma vez, que não é de ‘largar o osso’ quando o assunto é jogar futebol. Mas, ao contrário do que muitos lembraram nesta terça-feira (16), quando o Baixinho inscreveu a si mesmo para a disputa da Série A2 do Carioca, o eterno camisa 11 do futebol brasileiro teve não uma, mas duas espécies de ‘despedida’ pelo clube tijucano. A primeira foi em 2009, mas a segunda ocorreu quase uma década depois.
Depois de anunciar sua aposentadoria pelo Vasco da Gama, ainda em 2007, na chamada epopeia dos ‘mil gols’, Romário voltou ao America como gestor, dois anos depois. Com o clube prestes a garantir o acesso, entrou em campo na vitória sobre o Artsul por 2 a 0. Na partida seguinte, que confirmou o título, também atuou alguns minutos no empate sem gols com o Nova Iguaçu. Aquelas pareciam, de fato, as duas últimas partidas do Baixinho no futebol profissional. Mas haveria um retorno pouco lembrado.
Em 2018, o America realizava sua pré-temporada para a Segundona. Romário, na altura, era candidato a Governador do Estado do Rio de Janeiro e, numa peça de campanha, entrou em acordo com a diretoria americana para participar de um amistoso de preparação. Foi na cidade de Miguel Pereira, onde realizava um comício naquela mesma data. Em campo, os rubros venceram o Portela, que já disputou as divisões inferiores do Rio, por 4 a 0. E Romário, aliás, fez o primeiro gol do jogo, numa cobrança de pênalti.
Assim, Romário é o jogador mais velho da história do America a atuar e a marcar um gol, aos 52 anos. Mas ele pode acabar quebrando o próprio recorde, caso entre em campo nesta temporada. Ele conversa com a comissão técnica para saber como e de que forma poderá ser utilizado na Série A2 do Estadual ou na Copa Rio.
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