Considerado um dos clubes mais tradicionais do Rio de Janeiro, o Bangu Atlético Clube completa, nesta quarta-feira (17), 120 anos. Outrora bem mais prestigiado, o Alvirrubro da Zona Oeste é o time de coração do presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes.
O Bangu foi fundado por um grupo de operários britânicos da Fábrica Bangu que trouxeram a modalidade para o Brasil e decidiram fundar um “club“ ao verem o entusiasmo de seus colegas com futebol. Desde seu surgimento, esteve à frente dos movimentos de inclusão e democratização do futebol no Brasil: o clube está entre os primeiros a escalar atletas negros e operários, em um período em que o esporte era reservado à elite do país.
Dois anos após a sua fundação, o Bangu disputou a primeira edição do Campeonato Carioca, mas só voltou a participar em 1910, sendo colocado na Segunda Divisão. De lá para cá colecionou títulos (foi duas vazes campeão estadual, em 1933 e 1966) e mudou de casa (saiu da Rua Ferrer para Moça Bonita), porém o maior destaque é o vice-campeonato brasileiro de 1985, perdido nos pênaltis, no Maracanã, para o Coritiba (PR).
“O Bangu tem uma história que muito nos orgulha. Todo ano, o Bangu está sempre atrás de outras glórias e outros títulos”, ressaltou Ângelo Marques, que foi presidente executivos, anos atrás, e citou o ex-zagueiro Zózimo, jogador que atuou nos anos 60, como uma das principais estrelas da história do clube, e o ex-atacante Marinho, que teve a camisa de número sete imortalizada.
Em 2024, o Bangu ficou na 11ª e penúltima posição no Campeonato Carioca, com apenas oito pontos ganhos em 11 jogos, frutos de duas vitórias, dois empates e sete derrotas, com 12 gols marcados e 24 sofridos (a defesa mais vazada da competição).
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