
Americano x Goytacaz em 2017 (Foto: Úrsula Nery/FERJ)
As mudanças na diretoria do Goytacaz podem ter reflexos também em seu rival, o Americano. O clube alvinegro ainda busca um lugar para jogar e não está descartada a possibilidade do Aryzão, casa do rival. No que depender da diretoria do Canão, as negociações podem ser abertas. Anteriormente, a diretoria encabeçada pelo então presidente do conselho deliberativo, Rodolfo Laterça, tinha fechado as portas para o rival e afirmado que não mantinha mais relações com ela.
Agora, após a chegada de Serginho Federal à presidência do Goyta, as conversas e o clima estão restabelecidos. De acordo com o supervisor do Americano, André Aragão, a possibilidade de negociar está aberta e o mais importante é beneficiar o futebol campista como um todo:
— O nosso presidente (Tolentino Reis) é um cara da paz. E nós entendemos os outros clubes como coirmãos, não como adversários. Então, temos que buscar o que é o melhor para o Americano. Mas também o que é melhor para a população de Campos. É uma cidade muito forte e que merece ter um representante na elite do futebol. Entre nós, não existe rivalidade; isto é para a torcida e é até muito salutar que exista. Qual é o torcedor que não gosta de tirar o sarro com o outro? Mas temos que ver o adversário como um coirmão e o que é melhor para Campos será defendido por nós.
Definição do mando de campo em breve
Historicamente, desde a demolição do antigo Estádio Godofredo Cruz, o Americano tem atuado em diversos campos diferentes para estabelecer seu manto de campo. Um deles é o Antônio Ferreira de Medeiros, em Cardoso Moreira. O local também surge como possível casa do clube para a Série A2 de 2025, mas a diretoria mantém o mistério em relação ao que irá escolher, ainda que não feche as portas para nenhuma possibilidade.
— Certamente, jogaremos em Campos ou em alguma cidade próxima. Queremos trazer o nosso torcedor para perto de nós e jogar perto dele sempre. Temos algo em mente, mas ainda não podemos divulgar, por enquanto — conclui André Aragão.
O que garante o futebol é a rivalidade!
Sem violência,
Está na hora de Campos ter verdadeiramente um ou dois representantes na elite do futebol do Rio de Janeiro. Estamos vendo vários times sem expressão na elite e estamos ficando pra trás . Está na hora do prefeito, torcedores e empresas de nossa cidade, tentar reverter essa situação.